Beatriz Mira e Tiago Barreiros, bailarinos profissionais e coreógrafos emergentes, formam uma dupla coreográfica marcada pela criação do dueto CORRENTE. Esta peça surge em residência nas instalações da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo e apresenta-se com uma primeira abordagem em Viseu, no Festival Lugar Futuro 2021, sendo posteriormente acolhida no repertório da CPBC e tendo estreado em Fevereiro de 2022. Além de ser apresentada na Gala Internacional de Dança de Seteais e na 30ª Quinzena de Dança de Almada, em Junho teve a sua estreia internacional no RIDCC 2022 em Roterdão – festival que promove coreógrafos emergentes – e recebe o reconhecimento do Partner Award da Dutch National Ballet, cujo prémio consiste no convite para coreografar para a Junior Company pertencente àcompanhia nacional holandesa, em Amesterdão.
Em Agosto de 2023 criam então Out in the Heartland para estes bailarinos, coreografando pela primeira vez para um grupo.
Dando seguimento ao desenvolvimento do seu estilo coreográfico conjunto e mantendo também o interesse de interpretar o seu próprio trabalho, em 2023 criam o dueto café que estreou no Blois Danse Festival em julho de 2023.
Tiago Barreiros
Iniciou a sua carreira em 2016 na INTRODANS, dirigida por Roel Voorintholt. Entre 2020 e 2023 integrou o elenco da CPBC, de Vasco Wellenkamp, e de projetos de Benvindo Fonseca, Quorum Ballet de Daniel Cardoso, e COMPOTA de Paula Pinto. A sua primeira experiência coreográfica foi ‘Dar Movimento à Europa’, apoiada pela FCG em 2019. Em 2020 iniciou uma parceria com Beatriz Mira, desenvolvendo os seus interesses coreográficos. Reconectando-se com o seu percurso em música, em 2021 co-criou ‘Quimera’ com Carlota Rodrigues para o coro CIUL e em 2023 colaborou com a soprano Camila Mandillo em ‘Apparition’, dando início à sua experiência em encenação de óperas.
Beatriz Mira
Iniciou a sua carreira em 2019 na Companhia Instável com uma peça de Willi Dorner e estagiou no Ballet Koblenz, dirigido por Steffen Fuchs. Entre 2020 e 2023 integrou o elenco da CPBC, de Vasco Wellenkamp e do projeto COMPOTA, de Paula Pinto. A sua primeira experiência coreográfica foi a criação ‘Só sei que nada sei’ para o Festival M.A.R. em 2017. A partir de 2020, em paralelo com o seu trabalho enquanto intérprete, começou a desenvolver mais o seu lado criativo na Dança, iniciando uma parceria com Tiago Barreiros. Atualmente, Beatriz frequenta o Mestrado em Criação Coreográfica na Escola Superior de Dança e em Setembro de 2023 estreou ‘Atopos’ no Festival Internacional FIDANC, uma peça de uma noite co-criada e co-interpretada com Miguel Santos.
fotografia de Mário Príncipe maquilhagem e cabelo Raquel Soeiro produção executiva imgmSTUDIO especial agradecimento à CPBC | Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo